segunda-feira, 23 de agosto de 2010

sábado, 21 de agosto de 2010

RELATO SOBRE O SHOW DO CLÁUDIO LINS - 19/08/2010 - RIO DE JANEIRO (BY REBECA)

Amigos do blog: ontem assisti um show empolgante, muito família, com muita energia boa. O Cláudio Lins é um artista ciente do tamanho do encanto que evoca em seus fãs, especialmente neste momento, por causa de URCA. Percebi que ele gosta de olhar no olho de seu público, gosta também de sorrir e é muito espontâneo. Perguntava se estávamos nos divertindo, pois era esse o objetivo dele. Estava visivelmente cansado, mas atendeu os fãs até o final da fila, conforme havia dito no chat da rádio. Enfim, pude reconfirmar o que já pensava dele. Confesso que não conhecia sua carreira musical e artística, mas nesse seu último trabalho na TV ele me "ganhou". Apaixonei, virei fã total, do artista e também da pessoa física. Acho que dá pra falar no plural, não acham?

Após estas considerações, vamos ao show em si: Cláudio já entrou no palco dançando, sob aplausos, gritos e assobios da mulherada (95%?). Já entrou com a platéia na mão dele. Inteligente. Carismático. Deve ter cantado umas 3 músicas antes de chamar o Tony Garrido, que entrou também super aplaudido. Este tem muita ginga e simpatia. Os dois foram bem carinhosos um com o outro. Engraçado foi quando terminaram de cantar, pois fizeram um diálogo a la Claude e Frazão. Eu não me lembro das palavras, mas CL falou com o sotaque de Claude e o Garrido com as palavras de Frazão, tipo: "aí seu francês". Aí foi um "uhuuuu" geral, imaginem. Surpresa boa pra nós, ouvi-los "atuando" ao vivo e a cores. Eu adorei. A novela ainda está muito forte na cabeça - e no coração - das pessoas e eles fizeram esse carinho para nós. Entendi assim.
Tony saiu, ele continuou cantando o repertório do CD Cara, sempre fazendo alguma intervenção, falando algo que tinha a ver com a música seguinte. O show seguia gostoso, quando chegou a vez de Cupido. Ele falou algo sobre o amor e começou a tocar aquela introdução (convido vocês a imaginarem a cena). A platéia se manifestou mais forte do que nunca. Não tem jeito: Cupido arrepia mesmo. Não me segurei e falei em voz alta: "tudo de bom!". Ele se virou para o meu lado e sorriu. Abafa o caso... E cantou.

Todos cantaram junto com ele. Ao final, ele agradeceu pelo coro. Depois deste momento especial, ele seguiu com o seu roteiro, até que chegou a hora de chamar "mamãe". Foi muito bonitinho. Lucinha tocou uma espécie de chocalho e cantou Impaciência, que tem um swing gostoso, destes que você se mexe mesmo sentado. Comentário inevitável: ela também tem um sorriso muito bonito, é bonita, simpática, enfim, genética, né povo... Eu disse a ela que o filho dela é encantador e muito querido, que eu estava ali em nome de muita gente, de várias cidades do Brasil pra levar um abraço e ela agradeceu e disse "que coisa boa uma mãe ouvir isso". Dei uma rosa a ela também e, surpresa, ela agradeceu e pôs dentro de sua bolsa grande. O Tovar estava ao lado dela.
Voltando ao show, após uns 70 minutos de música e brincadeiras, dentre as quais, a descida dele do palco para ajudar sua avó, que estava sentada sem vê-lo bem (digo brincadeira, pois ele virou a cadeira, ajudou-a se sentar de novo e fez um gesto de "olha como sou fortinho!"), seu último convidado, Tambor Carioca, entrou no palco e fizeram uma batucada gostosa, finalizando uma noite tipicamente claudiolineense: encanto total! Ele ainda agradeceu a toda platéia, especificando a galera do twitter, do facebook e aos que assistiram a novela. Novos "Uhuuus". Após a saída do palco, fui logo procurar o camarim, me posicionei na fila e então começamos a entrar. Ele atendeu as meninas com atenção, recebeu cartinha de uma, cartão de outra, a lata do bombom da novela e não sei mais o quê. Quando chegou a minha vez, pedi 2 minutos de sua atenção e ele disse: claro. Nos abraçamos, dei os parabéns pelo show, disse que ele é muito querido, de norte a sul, que eu estava ali representando o blog Biscoito, café e novela e tinha um kit pra dar a ele. Ele comentou: tudo isso? Aí fui tirando da sacolinha... A rosa. Falei: "desculpe se é clichê, mas eu não resisti. Uma rosa com amor pra você". Ele respondeu que não era ( tão gentil, ia dizer que era?) e, imediatamente, pôs a rosa (estrategicamente sem espinhos e folhas) onde se abotoa o botão do blazer, como dá pra ver na foto. A regata: ao tirar da sacolinha, fui logo dizendo que era uma lembrança pelo Claude. Ele se mostrou muito surpreso, como se não entendesse. Expliquei as várias cenas em que Claude vestia a regata, que no blog nós brincávamos com isso e ele perguntou: mas você tá me dando? Eu disse: claro! Ele agradeceu. Acho que nunca imaginou receber a regata de Claude. As versões: quando entreguei a ele os dois impressos, ele ficou mais uma vez surpreso, mas recebeu com interesse. Disse que já tinha lido umas coisas e que esses textos deveriam ser entregues ao Tiago Santiago. Acho que ele disse: eu deveria entregar isso para o Tiago Santiago. Por último, entreguei o cartão, dizendo que era do blog, mas ele não abriu na hora. Acho que eu já tinha passado os 2 minutos combinados...Então, tiramos as fotos e me despedi. A fila era grande. Só que eu não conseguia ir embora, não sei por quê...

Falei com a Lucinha Lins, já relatado, ouvi a esposa dele dizer que ele estava exausto e com fome. Ela falou Claudinho.
Enfim, meninas e JE, foi isso que aconteceu. Espero que tenha dado pra ter uma ideia do show e dos cumprimentos. Foi muito bom, muito gostoso e eu espero que vocês tenham a oportunidade de passar por esta experiência brevemente.

Um abraço pra todos.



















Obg ao Biscoito café e novela

                                                   Claudio Lins nós te amamos

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Entrevista com Claudio Lins

Entrevista com Claudio Lins

Cláudio Werner Vianna Lins nasceu no Rio de Janeiro em 30 de Novembro de 1972, é um ator, cantor e apresentador brasileiro, filho da cantora, atriz e bailarina Lucinha Lins com o cantor Ivan Lins. Atualmente atua como ator na novela do SBT “Uma Rosa com Amor”, confira a entrevista que ele concedeu a mim, Matheus Loppes, em nome do CTV:
1.      Filho da atriz Lucinha Lins com o cantor Ivan Lins, desde criança Claudio Lins tinha desenvolturas com a música e com a dramaturgia.  Você acha que seus pais influenciaram na sua vontade ou na habilidade de ser músico ou ator?
Acho que fui influenciado por eles tanto quanto um médico decide ser médico porque seus pais eram médicos… ou seja, tudo aconteceu de maneira natural. Tanto que dos meus cinco irmãos e irmãs, só eu é que segui a carreira de artista. Mas em compensação, resolvi ser tudo, né? Cantor, compositor, ator…
2.      Você que esta fazendo uma novela do SBT acha que tem algum tipo de preconceito do publico da Globo em relação ao SBT devido a Globo ser taxada como a melhor na teledramaturgia? Tipo uma pessoa que fala “não vou assistir a novela porque é do SBT”…
Claro que muitas pessoas tem suas preferências. Já ouvi gente dizendo que só assite à Globo, outras que só assistem ao SBT, ou à Record… Mas me parece que “Uma rosa com amor” conseguiu trazer pro SBT um público diferente, mais jovem. Quebrou-se o estigma de que a casa só produz dramalhões mexicanos.
3.      Como surgiu o convite para você atuar em “Uma Rosa com Amor”? Qual foi o maior desafio para o seu papel, o “Claude”?
O convite surgiu diretamente do diretor, Del Rangel. Não tínhamos trabalhado juntos ainda, mas já tinha feito um teste com ele pra outro trabalho (que não se realizou), e acho que a partir dali surgiu um interesse profissional mútuo. Acho que o maior desafio do Claude era o sotaque, que tinha que ser sutil e ao mesmo tempo verossímel.
Wallpaper d novela Uma Rosa com Amor
4.      Apesar de ter mostrado como se eleva os índices de audiência de uma novela, “Uma Rosa com Amor” ainda é alvo de críticas. Vocês atores da novela, já receberam alguma reclamação, ou algum aviso? Comentam isso nos corredores?
Quem nunca fez uma novela não tem idéia da magnitude de produção e do trabalho que dá. São muitas as váriáveis para uma novela dar certo. É claro que nesse processo existem falhas, e muitas vezes a falta de tempo não permite corrigi-las. Mas tenho certeza de que o saldo é muito positivo.
5.      Para viver seu personagem em “Uma Rosa com Amor”, acredito que você teve que ter aulas de Francês correto? Como foi para você interpretar um personagem do exterior?
Não só tive aulas de francês, como trabalhei também com uma fanoaudióloga. Li também um pouco sobre a cultura e a história da França. Mas logo fomos percebendo que o Claude era muito mais brasileiro do que francês, uma vez que ele vivia no Brasil desde criança. Acho até que esse espírito brazuca dele é que o fez escolher o Brasil como sua casa.
6.      O que você vê de semelhança entre seu personagem em “Uma Rosa com Amor”, o Claude, e você na vida real, o Cláudio Lins?
No dia a dia eu também posso ser tão mal humorado quanto o Claude!!! E acho que, no fundo, nossos romantismo é o mesmo. Mas de resto, acho que somo bem diferentes…
7.      Há poucas semanas saiu na imprensa que você havia recusado um convite para atuar na próxima novela do SBT escrita por Iris Abravanel. Isso foi realmente verdade? Se sim, por que você recusou?
Na verdade, essa vontade de continuarmos a trabalhar juntos foi se desenvolvendo naturalmente ao longo da novela. Então posso dizer que o convite partiu não só do lado do SBT, mas do meu também. Só que quando eu voltei pra minha casa, no Rio (o SBT grava em São Paulo), percebi o quanto estava cansado e desejoso de estar com a minha família. Assim, gentilmente declinei do convite.
8.      No ano de 2001, enquanto estava na TVE, você apresentou o programa “A Vida é um Show”. Já recebeu algum novo convite? Pretende apresentar novamente um programa?
Adorava fazer aquele programa. Pode não parecer, mas dava muito trabalho, pois eu tinha que estudar muito sobre a vida do artista a ser entrevistado. Sem dúvida foi uma experiência enriquecedora, em que aprendi muito sobre música brasileira, e poderia sim analizar novas propostas para apresentar programas. Mas nunca deixaria de ser ator e cantor pra virar um apresentador. Eu teria que conciliar as coisas… mas acho que já estou acostumado a isso, não?
9.      De todas as emissoras que você já trabalhou, todos os papéis que já fez, teve algum que te marcou mais? Qual?
Resposta difícil… já passei por tantos lugares, tantos personagens. Já fiz novela até em Portugal!
Sem dúvida que o Bruno, de “História de amor”, foi muito marcante. Foi minha primeira novela, e foi logo um sucesso. E trabalhar na Globo é trabalhar na mais tradicional fábrica de teledramaturgia do país. Mas no momento estou com aquela sensação gostosa de ter passado recentemento por um bom trabalho. O Claude foi um grande presente, e essa passagem pelo SBT foi muito prazeirosa. Na verdade, estar nessa ou naquela emissora é o que menos importa. No final, novela é novela! O que norteia as minha escolhas são boas sinopses, bons roteiros, boas personagens.
10.  E o futuro de Claudio Lins? Novos trabalhos previstos? Novas emissoras? Como anda seu futuro? Conta para a gente, por favor!
No momento estou entre descansar e voltar a estrada com o meu show “CARA”, onde canto músicas do meu mais recente cd, lançado no ano passado pela gravadora Biscoito Fino. Temos show daqui a pouco, no Rio: dia 19 de agosto, no Teatro Rival. Mas claro que já estou fazendo meus planos para projetos futuros. Essa semana estou fechando a participação numa série para TV, mas ainda não posso contar… E analiso propostas de voltar ao teatro.
11.  Durante esse período em que você estava sem atuar na televisão, você chegou a receber algum convite de outras emissoras? Se sim, porque recusou?
Tive alguns convites sim, mas nada que fosse tão interessante a ponto de me tirar de casa. Novela é um processo muito intenso e cansativo. Portanto, quando se aceita um papel numa novela, é bom usar um pouco da intuição pra ver se vai ser legal ou não. De qualquer maneira, sempre achei positivo o fato de não fazer uma novela atrás da outra. A exposição fica mais controlada, fico menos “repetitivo” para o público, e isso sempre me possibilitou fazer teatro e música com mais liberdade.
12.  Você se lembra dos primeiros minutos em que você estava gravando como ator? Qual a sensação?
Claro que lembro! Era “História de amor”, uma cena de estúdio com José Mayer, Maria Ribeiro, Humberto Magnani, Yara Corte e Marli Bueno. Devia ter só uma ou duas falas, mas estava super ansioso. Na época eu usava óculos (depois operei a vista), e estava tão nervoso que esqueci de tirá-los. Resultado: tive que deixar os óculos pra personagem e fazer outros pra mim!
13.   Que conselho você dá para seus fãs que querem seguir a mesma carreira que você?
Existe hoje essa confusão entre artista e celebridade. Eu acho então que essa é a primeira coisa a se fazer: diferenciar as coisas. Pra ser artista tem que ter vocação e talento pra coisa, e nem todos tem… assim como nem todos tem os atributos necessários pra ser  médico ou arquiteto. Mas se você não tem dúvida de que é um artista, estão mãos à obra: tem que estudar, tem que criar, tem que se expor. Chegar ao estrelato é para uma minoria, mas o estrelato é só um meio, e não o fim.
14.  Queria que por gentileza você deixasse um recado para os nossos leitores que são seus fãs!
A todos que acompanham e apreciam os meus trabalhos, obrigado pelo carinho. Que a nossa relação seja sempre em mão dupla, onde eu vos alimento com a minha arte, e sou alimentado pelas vossas palmas. Pela televisão, essa troca fica mais diluída… Mas quando tenho a oportunidade de encontrá-los num show ou numa peça de teatro, aí sim fico radiante. No momento, estou nos palcos com meu show “CARA”, onde posso falar a vocês diretamente, com a minha música. E esse encontro não tem preço! Um beijo!

quinta-feira, 12 de agosto de 2010


Fui seteciada 
Tu prioseneira
Clamave tu amor

No hago mas que estar pensando todo el día en tí, si no te
tuviera yo no se que haría, sin ti Te has apoderado de mi
pensamiento, no puedo olvidarte ni un solo momento, no quiero
nada mas que amarte así, en mis fantasías pierdo la cabeza por
ti, y me gustaria ser tu prisionera oh....si Me gusta esperarte
cuando yo me asechas con toda mi piel y la pasión abierta hasta
que la flecha estas dentro de mi....CORO Clávame tu amor hasta
lo mas profundo de mi, has que yo me sienta fuera de este mundo
oh....por ti Clávame tus noches dentro de mis suenos Para no
perderte cuando estoy durmiendo, para que te quedes para siempre
en mi.....clávame tu vida dentro de mi vida, así quiero que seas
dueno de mis fantasías por ti clávame tu sol en mis oscuridades
porque con tu luz yo quiero iluminarme, no te vayas mas de mi
Dame tu ternura y lléname de calma, así para que te quedes
dentro de mi alma aquí, dame noches largas y sabanas blancas
dame la locura de tu piel mojada, quédate a vivir en mi...CORO
oh oh no te vayas mas de mi oh oh no te vay
as mas de
mi.............

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Ooo Rosa pra dar trabalho
Rosa a prisioneira
Segura essa Ôô Francês !!

Últimos capítulos: Claude e Serafina se beijam após jantar


Últimos capítulos: Claude e Serafina se beijam após jantar
Parece que o amor entre Serafina e Claude está tão forte que eles não conseguem mais esconder o que sentem um pelo outro.

Nos últimos capítulos de Uma Rosa Com Amor, que chega ao fim na próxima segunda-feira, 16 de agosto, Claude dirá aos Smith que Serafina é a mulher de sua vida

Após as declarações de amor, Serafina prepara um jantar à luz de velas para Claude.

Serafina e Claude se beijam  (Foto Lourival Ribeiro/SBT)

Depois do jantar, os dois dançam e se beijam de verdade pela primeira vez. Mas como nem tudo é perfeito.. Neste momento, Amália aparece, perde o equilíbrio e cai da escada.

O casal corre para socorrê-la. Serafina leva a mãe para o quarto. Claude pensa: “Que coisa estranha, sensação nova, que frio na barriga. Acho que estou ficando... maluco”. Será que vai sair casamento?

Uma Rosa Com Amor vai ao ar de segunda a sábado, às 20h15, no SBT!

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

 VOU FAZER UMA PROPOSTA A TODOS OS FAS DO CLAUDIO LINS, VAMOS COMEÇAR A PEDIR NAS RADIOS DAS SUAS CIDADES P TOCAR CUPIDO, ESTA MUSICA E LINDA E SO NAO E SUCESSO MAIOR PQ A NOVELA E NO SBT SE FOSSE NA GLOBO
Cena exclusiva

domingo, 8 de agosto de 2010

Claudio Lins não renova com SBT e planeja show


Claudio Lins não renova com SBT e planeja show

Protagonista de Uma Rosa com Amor pretende se dedicar à carreira musical
Miguel Arcanjo Prado, do R7
Protagonista de Uma Rosa com Amor, Claudio Lins já faz planos para o futuro. O contrato do ator com o SBT vence no dia 15 de julho e não será renovado. Dois dias depois, ele já tem apresentação marcada como cantor na casa de shows paulistana Tom Jazz.
Robert Schwenck/DivulgaçãoFoto Robert Schwenck/Divulgação
Claudio Lins tem show marcado para 17 de julho no Tom Jazz, em São Paulo

Filho do compositor Ivan Lins e da atriz Lucinha Lins, Claudio ficou conhecido do grande público ao participar da novela História de Amor, de Manoel Carlos, em 1995, na qual viveu o romântico Bruno, apaixonado pela menina Joyce (Carla Marins).

A mesma Carla é agora é Serafina, a moça pobre que deverá terminar nos braços do empresário francês Claude, vivido por Lins. Durante a trama, o que mais chamou a atenção dos telespectadores foi o sotaque francês do personagem.

- Muita gente me para na rua e me pergunta se eu sou francês. Acho isso um bom resultado do meu trabalho. O pessoal gostou do sotaque.

Compositor gravado por cantoras como Maria Rita, que adotou sua música
Cupido em seu repertório, Lins também trilha o rumo musical já aberto pelo pai.

- No meu show do dia 17 vou cantar músicas de meu disco 
Cara [lançado pela gravadora Biscoito Fino em 2009]. Estou vendo participações do Carlos Careqa, da Luciana Mello e do Pedro Mariano.
Questionado por que não vai permanecer no SBT após o término da novela de Tiago Santiago – que foi encurtada em 35 capítulos e está prevista para acabar em 16 de agosto – Lins foi franco.

- O SBT não tem elenco fixo. Lá, os atores são contratados por obra. Mas avalio de forma positiva ter feito essa novela. Agora vamos ver o que acontece...

Além do trabalho musical, Lins também estará em breve no cinema, nos filmes 
Teus Olhos Meus, de Caio Soh, no qual faz um jovem gay traído pelo namorado, e no documentário Dzi Croquettes, de Tatiana Issa e Raphael Alvarez, para o qual compôs a canção tema.

Claudio Lins
(Foto: Robert Schwenck/Divulgação)

Cláudio Lins solta a voz

Cláudio Lins solta a voz
O ator e cantor apresenta, em São Paulo, as músicas de seu mais recente CD, Cara
POR PRISCILA BESSA
Divulgação 
O cantor e ator Cláudio Lins, 37 anos, apresenta, no sábado (17), em São Paulo, as músicas de seu segundo CD, Cara. Nas canções, há referências a um pouco de tudo: amor, política, coisas do dia a dia. Mas o show não é sua única novidade, já que, além de atuar na novela Uma Rosa com Amor, do SBT, ele aguarda o lançamento do filme Teus Olhos Meus, de Caio Soh, em que vive um homossexual. Cláudio diz não ter medo de polêmica por causa do papel. “É apenas beijar uma boca”, diz ele, que é casado há sete anos com a ex-bailarina Alexandra di Calafiori, 40 anos. Os dois são sócios do bar gay Galeria Café, em Ipanema, no Rio de Janeiro.
QUEM: Como o trabalho de seu pai, Ivan Lins, o influencia?
CLÁUDIO LINS:
 Até hoje ouço as músicas dele. Aconteceu uma coisa bacana, pois meu pai tem o hábito de criar pequenos instrumentos de percussão. Ele pega uma caixa de CD, coloca moedas e aquilo vira um instrumento. Quando o chamei para participar do disco, ele adorou, porque era uma faixa quase toda de percussão.
QUEM: Teme alguma polêmica quando Teus Olhos Meuschegar aos cinemas, já que vive um homem que é traído por outro?
CL:
 Não tenho medo, é apenas beijar uma boca! A diferença é que terá mais barba ou menos barba. Para nós, atores, faz parte do trabalho. É possível que um dia eu recuse um papel por não me sentir à vontade, mas um beijo não é nada (risos)! 

Cláudio Lins considera que, agora, SBT colocou a teledramaturgia em primeiro plano

Cláudio Lins considera que, agora, SBT colocou a teledramaturgia em primeiro plano

PopTevê
Pedro Paulo Figueiredo/Carta Z Notícias
Cláudio Lins, ator em entrevista ao PopTevê
Dono de uma carreira bissexta na TV, Cláudio Lins interpretou o herói romântico pelas novelas em que passou. Da estreia como o romântico Bruno Moretti de "História de Amor", na Globo, até o José Armando de "Esmeralda", no SBT, o ator e músico acumulou tipos de caráter irretocável.

Com a estreia de 
"Uma Rosa com Amor", porém, ele terá a oportunidade de interpretar um protagonista diferente. "O Claude tem um certo mau humor, aquela coisa francesa. Ele é um cara do bem, que se envolve em uma série de confusões e acaba se tornando muito divertido", observa Cláudio, que investiu em aulas particulares de francês para garantir realismo à composição do empresário francês.

"Uma das coisas que mais me atraem nessa profissão é estar sempre tendo de trabalhar alguma habilidade. Por acaso, o francês foi algo que nunca tive tempo de desenvolver", revela.

Um dos detalhes que chamam a atenção de Cláudio na história é o fato de que, a princípio, não há conexão romântica entre Claude e a doce Serafina Rosa, protagonista vivida por Carla Marins. Os dois se casam por interesse: mesmo contrariada, ela precisa conseguir dinheiro para evitar que a família seja despejada.

Ele, por sua vez, necessita com urgência de uma esposa brasileira para conseguir um visto definitivo de permanência no país –e sua noiva verdadeira, a ambiciosa Nara, interpretada por Mônica Carvalho, não oficializou a separação do primeiro marido.

"Esse é um triângulo interessante, porque ele tem uma noiva e a paixão dele é por ela. O outro vértice, que é a Rosa, é alguém que não quer dizer nada para ele. É um triângulo forçado", destaca.
Essa novela marca seu retorno ao SBT depois de cinco anos. Como você avalia a teledramaturgia da emissora na época e agora?
Vejo como uma questão de foco. A gente sabe que a especialidade da casa é a linha de shows e que, com isso, a teledramaturgia estava em um segundo plano. Agora, sinto que isso está em um primeiro plano. Estamos trabalhando com tecnologia de ponta e há um clima de profissionalismo, que acaba sendo transformado em qualidade.
Em cena, você precisa manter o sotaque francês o tempo todo. Não tem medo de que fazer isso fique cansativo?
Por incrível que pareça, o sotaque veio muito rapidamente. Fiz uma pesquisa com franceses que moram no Brasil e, em duas ou três aulas consegui chegar a um sotaque bem interessante. A direção da novela está satisfeita e já está vindo de maneira natural. Eu até não gosto de ficar sem gravar, com medo de perder isso.
A versão original de "Uma Rosa Com Amor" foi ao ar há mais de três décadas. Essa distância pode evitar possíveis comparações?
Acho que sim. A novela tem a minha idade, 37 anos. Ou seja, já existe toda uma geração que não assisitu à trama e que vai poder conhecer. Além disso, existe a geração que assistiu e que vai ter essa lembrança ao rever a novela. Mesmo assim, acho nem é um caso de comparações, porque a novela foi muito bem recebida por onde passou, na América Latina.
Você sempre conciliou a carreira na música e na atuação. Acha que hoje existe menos preconceito contra quem trabalha nas duas áreas?
Acredito que sim. É preciso resistir à ideia de que a pessoa que faz as duas coisas ou está querendo se dar bem em outra profissão, ou –ao contrário–, não se deu bem em uma e quer se dar bem em outra. Sou um artista e essa é minha maneira de me expressar. Minha história com música vem desde criança e com o teatro também. Cresci assim, não tem por que não fazer isso.